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Boteco Zé Bolim

Criação da estética do Zé Bolim e projeto de interiores para a primeira unidade do boteco.

ano: 2025

metragem: Aproximadamente 53m2 de salão e calçada + aproximadamente 62m2 de cozinha e staff

localização: Santa Cecília, São Paulo

O projeto do bar Zé Bolim foi desenvolvido em estreita colaboração com os clientes, que desde o início manifestaram o desejo de adotar uma estética inspirada nos tradicionais botecos brasileiros. A partir dessa premissa, buscamos incorporar elementos e materialidades típicas desse universo, reinterpretando-os de forma contemporânea e única.

Um dos principais objetivos do projeto foi estabelecer uma conexão entre a arquitetura e a identidade visual da marca, que utiliza símbolos circulares em referência aos bolinhos comercializados no local. Com isso, o cobogó foi escolhido como um dos protagonistas do espaço, não apenas por seu forte caráter simbólico e sua presença na arquitetura brasileira, mas também por sua forma circular, alinhada à identidade do bar.

A proposta, no entanto, foi além do uso convencional do elemento: o cobogó foi aplicado em todo o piso do ambiente — inclusive na calçada — criando uma continuidade visual que integra o interior com o espaço urbano, transformando a rua em uma verdadeira extensão do bar. 

A fachada do Zé Bolim desempenha um papel fundamental no conceito do bar, cuja proposta se inspira no modelo grab & go, combinando a praticidade do autoatendimento com a experiência de permanência no local. Para isso, foi projetada uma fachada funcional, que integra um totem de autoatendimento e um balcão voltado para a rua — elementos que proporcionam agilidade no serviço e promovem uma conexão visual e física com o interior do bar.

O acesso é feito por uma pequena porta, enquanto a calçada foi estrategicamente trabalhada para atrair o olhar de quem passa, funcionando como uma extensão ativa do espaço. No interior, o uso contínuo de azulejos — aplicados não apenas nas paredes, mas também no teto — cria um ambiente visualmente marcante, com reflexos e movimentos que capturam a atenção e reforçam a identidade vibrante do projeto.

No interior, o espaço é intencionalmente enxuto: conta apenas com as banquetas dispostas junto ao balcão e uma única mesa de apoio. Essa escolha reforça a proposta do projeto de estimular o uso da rua como principal área de convivência, consolidando a calçada como uma extensão viva e integrada ao bar.

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